terça-feira, fevereiro 7

Eu te amo, eu te amo, eu te amo... Eu não te amo. (continuação II)





PARTE II


Primeira coisa, invisibilidade. Para isso prepare um ser humano sem nenhum tipo de objetivo e com muita caraminhola na cabeça, assim você pode guardá-lo numa gaveta e deixá-lo refletir por algum tempo, este indeterminado para que a reflexão seja transformadora. Segundo ele nada é demais ao ponto de salvar. De todas as formas, os pontos essenciais para que o universo esteja a seu favor é talvez desajeitar toda e qualquer tipo de memória. Segundo, estralhace os seus pensamentos, depois apenas queime, mas de forma esporádica. São pontos cruciais para o entendimento humano, suas lembranças. Elas sempre aparecem quando mais precisamos e rapidamente se cria uma fórmula giratória de pensamento, então melhor queimá-las.  (rir) Ah! Não podemos esquecer de um espaço bem fechado, sem janelas, ou melhor (olha pra cima) se tiver algumas rachaduras no teto e como não haveria de ter não é? Porque você pode tentar sair até por la. Fugir? Você vai tentar, mas ninguém lhe disse que ia conseguir. (grita) Grite! Mas não vai adiantar, porque o escuro vai deixar você um pouco mais aflito e ansioso. Ele vai estragar tudo. Então não grite. Seja forte (rir novamente ironicamente) forte. E ai você pensa, talvez eu agradeça. Por ter conseguido queimar todo e qualquer tipo de lembrança de pensamentos. Porque um dia queimados, nunca mais refeitos. Então eu vou esquecer de cada momento e cada palavra (forte) Esquecer.
(...)


Mais uma de Amor.



logo mais a continuação...

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